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Sindicalistas participam de reunião com o Ministro do Trabalho Marinho

Sindicalistas participam de reunião com o Ministro do Trabalho Marinho Anderson de Castro, Raphael Miguel e Nivair de Castro participaram do encontro representando os trabalhadores em cooperativas

Cerca de 300 sindicalistas de todo o Brasil se reuniram na última sexta-feira (6), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Tecnologia da Informação – Sindpd em São Paulo para uma assembleia da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. A reunião da executiva nacional da CSB contou com a presença de sindicalistas de diversas categorias como rodoviários, vigilantes, servidores públicos, pesca, movimentação de mercadorias e trabalhadores em cooperativas, vindos de todas as regiões de estados como Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Espírito Santo, Mina Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Paraná.
Os grandes focos da discussão foram o fortalecimento e o financiamento dos sindicatos e o combate à precarização do mercado de trabalho, temas urgentes para o movimento sindical desde a reforma trabalhista de 2017. O presidente nacional da CSB, Antonio Neto, lembrou da intervenção que fez em janeiro deste ano em encontro do presidente Lula com as centrais sindicais, em que falou que o ideal seria um “revogaço” da “deforma” trabalhista. Ele ressaltou que a pasta hoje comandada por Marinho foi uma das primeiras criadas por Getúlio Vargas em seu primeiro governo, quando os trabalhadores conquistaram direitos que reformas recentes como a trabalhista e da previdência atacaram, como a CLT e a aposentadoria.
Apesar de afirmar que não há como fazer um “revogaço” da reforma trabalhista, Marinho destacou que diversos retrocessos causados por ela são focos da atuação do Ministério, especialmente garantir que trabalhadores em aplicativos tenham direitos e proteção social, solucionar os problemas criados pela terceirização generalizada e reestruturar um meio de financiamento dos sindicatos. Para Marinho, é necessário que a sociedade e o parlamento reflitam sobre valores éticos e morais e o valor do trabalho. Segundo ele, o pensamento de que “tudo pode” nas relações de trabalho levou a um processo “brutal” de precarização e ao aumento do trabalho análogo à escravidão.
O Coordenador de Negociações, Anderson de Castro de Souza, o Coordenador de Finanças, Raphael Miguel e o vice-presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil – Fenatracoop, Nivair de Castro de Souza, participaram do encontro representando a categoria dos trabalhadores em cooperativas.

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